Imóvel armazenava artefatos de forma ilegal e 23 casas foram interditadas após o desastre
Novos vídeos das câmeras corporais da Polícia Militar de São Paulo revelam o momento em que agentes encontram um corpo entre os escombros da casa que explodiu na última quarta-feira (13), no bairro do Tatuapé, Zona Leste da capital. Segundo as autoridades, a residência era utilizada para armazenamento ilegal de fogos de artifício.
A explosão atingiu um galpão clandestino e causou destruição em larga escala. Aldir (ou Adir) de Oliveira Mariano, de 46 anos, foi a única vítima fatal. O impacto foi tão intenso que o corpo foi arremessado por cima do telhado, caindo em uma casa vizinha. Outras dez pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais da região.
As investigações iniciais indicam que o imóvel funcionava como um depósito irregular de bombas e fogos. Moradores da área afirmaram que não desconfiavam da atividade no local. A Polícia Técnico-Científica analisa um corpo carbonizado encontrado dentro do imóvel colapsado. A principal suspeita é de que se trate do próprio Aldir, que já havia sido investigado em 2011 por envolvimento com balões equipados com fogos. O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) ainda está em andamento.
A esposa da vítima escapou por pouco — ela estava em um shopping no momento da explosão. Além dos feridos, o episódio causou prejuízos estruturais graves: ao menos 23 residências vizinhas foram interditadas pela Defesa Civil devido ao risco de desabamento.
A Polícia Civil investiga o caso, e novas perícias devem ser realizadas nos próximos dias.
.jpg)
COMENTÁRIOS