Nova imagem reacende teorias de que Penélope, conhecida como Japinha do CV, teria forjado a morte
A suspeita de que Penélope, a 'Japinha do CV' (também chamada de Japinha do CV) possa estar viva ganhou força neste sábado (1) após a circulação de uma nova foto nas redes sociais. O corpo atribuído à criminosa — encontrado após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro — exibe características que, segundo internautas, indicariam tratar‑se de um homem.
Foto e indícios contraditórios
A imagem mostra o rosto esfacelado de um corpo com ferimento de tiro de fuzil na cabeça — contudo, usuários do X (antigo Twitter) destacaram a presença de barba e bigode, além de pés e mãos que, segundo eles, seriam “claramente masculinos”.
O corpo circulado nas redes teria sido divulgado como sendo de Japinha do CV, que segundo a polícia teria sido morta após reagir à abordagem.
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| Corpo com rosto desfigurado pode ser de outro membro do Comando Vermelho, segundo imagem divulgada - Fonte: @Politiquei_Br/X. |
Perfil suspeito nas redes sociais
No início da madrugada de sábado, surgiu um perfil no Instagram sob o nome “Penélope/@penelope_ph77” que publicou fotos e vídeos atribuídos à suspeita — entre eles um vídeo propagando um serviço apelidado de “Jogo do Tigrinho”. As publicações elevaram ainda mais as especulações sobre sua possível permanência viva.
O detalhe que chama atenção: a única foto no feed com data anterior à operação é de 26 de setembro, o que alimenta teorias de que o perfil seria uma artimanha.
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| Suposto perfil de Penélope posta fotos entre os dias 31/10 e 01/11. Reprodução: @penelope_ph77/Instagram. |
O que se sabe até agora
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Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, o corpo encontrado próximo à comunidade estava utilizando colete tático e roupa camuflada, e foi apontado como sendo de Japinha do CV.
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A operação resultou em dezenas de suspeitos mortos e é considerada uma das mais letal da história do estado.
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Internautas afirmam que os vestígios visuais da imagem (barba, formato do corpo, mãos e pés) não coincidem com a descrição de Penélope como mulher.
Possível forjamento e histórico
A suspeita de que a criminosa já tenha forjado a própria morte foi levantada anteriormente. Um vídeo antigo, difundido nas redes, mostraria a voz atribuída a Penélope afirmando: “Deixa o povo achar que eu morri”.
Especialistas em organizações criminosas alertam que a falsificação de identidades ou mortes pode servir para despistar investigações ou reorganizar redes criminosas.
Próximos passos
A identificação oficial do corpo permanece pendente de confirmação das autoridades. As discrepâncias visuais e o material divulgado nas redes reforçam a necessidade de uma investigação forense detalhada.
A Delegacia de Homicídios da área e os institutos de perícia correlatos devem solicitar exames de DNA, análise de vestígios, e confrontar dados de impressões digitais para elucidar o caso.
O Diário da Cidade irá acompanhar e atualizar esta matéria conforme surgirem novas informações.




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