Prato Feito Mais Caro: Inflação Dispara em Janeiro e Alimentos Essenciais Pesam no Bolso

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O grupo de comida e bebida foi o principal vilão, registrando um aumento de 1,38%

 

Imagem - Freepik/edição dC

Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou os dados da inflação de janeiro, e a notícia não é reconfortante para os consumidores. Em média, os preços subiram 0,42%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com a inflação acumulada nos últimos 12 meses atingindo 4,51%. O aumento expressivo, especialmente no setor de comida e bebida, surpreendeu os agentes financeiros e preocupa a população.


O grupo de comida e bebida foi o principal vilão, registrando um aumento de 1,38%. Embora possa parecer modesto, esse setor representa mais de 21% do IPCA. O destaque negativo foi para a disparada nos preços de alimentos básicos, tornando o prato feito mais caro para os consumidores.


A lista dos alimentos com maiores altas de preços inclui cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%). Esse aumento nos preços de itens essenciais para a alimentação cotidiana é o maior registrado para o mês de janeiro desde 2016, alcançando 2,28%.


O gerente da pesquisa do IBGE, André Almeida, aponta que fatores climáticos, especialmente a presença do El Niño, impactaram a produção de tubérculos, raízes, hortaliças e frutas, contribuindo para a elevação dos preços. Além disso, problemas climáticos na Índia, o maior produtor mundial de arroz, afetaram a produção e provocaram aumento nos preços no mercado internacional.


Enquanto alimentos como arroz e feijão registram altas significativas, comer fora de casa tornou-se um alívio financeiro, com a inflação nessa categoria registrando apenas 0,25% em janeiro. Em particular, a categoria de "lanches" apresentou uma alta de 0,32%.


Diante desse cenário desafiador para o bolso dos consumidores, especialistas financeiros recomendam algumas estratégias para minimizar os impactos no supermercado. Entre as sugestões estão a redução da frequência de idas ao mercado, a elaboração de listas de compras, a comparação de preços entre diferentes estabelecimentos e a escolha de horários estratégicos para as compras.


No entanto, é importante ressaltar que, mesmo diante da busca por alternativas, o aumento expressivo nos preços de alimentos básicos representa um desafio para as famílias brasileiras, que precisarão ajustar seus orçamentos e adotar medidas prudentes diante dessa nova realidade econômica.

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