Mãe é presa após matar filha de dois meses por vingança contra o ex-marido em Boa Vista

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Testemunhas relataram que a mãe, de 25 anos, ameaçava tirar a vida da filha caso o ex-companheiro não voltasse para casa.

 

Fotografia mostra a bebê Melinda, de dois meses, com expressão serena. A imagem foi compartilhada nas redes sociais após o crime, que comoveu moradores de Boa Vista (RR).

Boa Vista (RR) – Um crime chocante abalou a capital de Roraima nesta segunda-feira (13 de outubro de 2025). Uma mulher de 25 anos, identificada apenas como Renata, foi presa suspeita de matar a própria filha de apenas dois meses. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por vingança contra o ex-companheiro após o fim do relacionamento.

De acordo com informações da Polícia Militar, Renata teria ameaçado o ex-marido, dizendo que tiraria a vida da bebê caso ele não voltasse para casa. A tragédia se concretizou na madrugada, dentro do apartamento onde mãe e filha viviam.

Testemunhos e histórico de brigas

Moradores do condomínio relataram que o casal vivia em meio a frequentes discussões. Uma vizinha contou que ouviu o choro intenso da criança durante a madrugada, mas não chegou a intervir.

“A neném chorou muito. Pensei em levantar, mas não fui, porque minha filha estava em crise e eu evito por causa das brigas que já presenciei ali”, disse em entrevista ao G1.

Câmeras registraram movimentação

Horas depois, câmeras de segurança flagraram Renata em uma distribuidora acompanhada de outro homem. Nas imagens, é possível ver o momento em que ela retorna ao prédio e chama por socorro — quando a pequena Melinda, já sem vida, é encontrada.

Corpo apresentava sinais de asfixia

Segundo o laudo preliminar, o corpo da bebê apresentava marcas de agressão no rosto e sinais de asfixia. O Instituto de Medicina Legal (IML) confirmou que o corpo foi encaminhado para exames de necropsia.

Prisão em flagrante

Renata foi detida por equipes do 2º Batalhão da Polícia Militar de Roraima e encaminhada à Central de Flagrantes, onde o caso foi formalmente registrado.
A Polícia Civil deve abrir inquérito para investigar em detalhes o crime, que gerou comoção e revolta entre os moradores do bairro.

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