Investigação em Porto Velho aponta vínculos e motivações por vingança
A influenciadora digital Iza Paiva foi presa na manhã desta quarta-feira (15) em Porto Velho sob suspeita de ordenar que integrantes da facção Comando Vermelho agredissem dois homens apontados como autores de um furto em sua residência. Segundo a Polícia Civil, a ação faz parte da operação batizada de “Arur Betach”.
De acordo com os investigadores, Iza estava fora do estado quando o furto ocorreu e, ao ser informada, teria determinado que os suspeitos fossem localizados e punidos pelos integrantes da facção, além de exigir a devolução dos bens subtraídos. A corporação afirma que a influenciadora optou por não acionar as autoridades e agiu “à margem da lei por motivação pessoal”.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados à suspeita. A polícia também relata que Iza mantém “estreitos vínculos” com a organização criminosa e que a prisão integra um conjunto de medidas para localizar e ouvir outros envolvidos. As vítimas citadas pela investigação são alvo de diligências para apuração dos fatos e eventual responsabilização dos agressores.
A investigação ressalta que, além da apuração do crime de tortura e associação criminosa, serão verificadas as circunstâncias do furto inicial e a participação de terceiros. A Polícia Civil informou que as diligências continuam e que novas prisões ou medidas cautelares não estão descartadas.
Até a publicação desta matéria, a defesa de Iza Paiva não havia se manifestado oficialmente. O jornal está aberto a publicar eventual nota de esclarecimento e o direito de resposta da investigada ou de seus representantes.
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